Venho através desta
pedir o seu perdão.
Não tive a intenção...
Venho humildemente
confessar meu desamor.
Perdoe-me,
não fui capaz.
Sem mais, despeço-me,
atenciosamente, Cecília.
24 outubro, 2006
22 outubro, 2006
Moacyr Mendes
Já falei dele anteriormente, mas além de tudo que eu disse, faltou dizer que é um grande poeta. Olha isso, se não é pra emudecer...
Uma expectativa formigante lambe meus olhose me obriga a reinventar paisagens.Os dias me cortejam desassossegados
entre o grafite e as palavras.Na memória, busco faminto a amplidão de tua voze marco com intolerância a silhueta de horizontes vazios.Não peçam moderação a quem espera.
Quem quiser ler outros deliciosos textos e poemas dele clique aqui
21 outubro, 2006
Futuros Amantes- Chico Buarque de Hollanda
http://www.youtube.com/watch?v=59P64-TtOKY
Não se afobe, não
Que nada é pra já
O amor não tem pressa
Ele pode esperar em silêncio
Num fundo de armário
Na posta-restante
Milênios, milênios
No ar
E quem sabe, então
E quem sabe, então
O Rio será
Alguma cidade submersa
Os escafandristas virão
Explorar sua casa
Seu quarto, suas coisas
Sua alma, desvãos
Sábios em vão
Sábios em vão
Tentarão decifrar
O eco de antigas palavras
Fragmentos de cartas, poemas
Mentiras, retratos
Vestígios de estranha civilização
Não se afobe, não
Que nada é pra já
Amores serão sempre amáveis
Futuros amantes, quiçá
Se amarão sem saber
Com o amor que eu um dia
Deixei pra você
16 outubro, 2006
Beijos de boa noite
Entre palavras e fotografias
o sonho antecedeu a noite
de chuva, insônia e desejos.
Vontade de gritar o seu nome
e calar a minha boca com seus beijos.
o sonho antecedeu a noite
de chuva, insônia e desejos.
Vontade de gritar o seu nome
e calar a minha boca com seus beijos.
13 outubro, 2006
Ousadia
Não tenho medo da verdade,
porque ela me faz livre.
E liberdade é o que quero.
Não serei escrava de mentiras,
nem fugir da minha história
e ser fantoche de mim mesma.
Não cantarei em versos
os poemas que não fiz,
nem apagarei as manchas
das páginas rasuradas.
Se penso, sinto.
Se falo, faço.
Se gosto, amo.
Se quero, tento.
Sou o que posso ser- eu mesma.
Esta é minha ousadia.
porque ela me faz livre.
E liberdade é o que quero.
Não serei escrava de mentiras,
nem fugir da minha história
e ser fantoche de mim mesma.
Não cantarei em versos
os poemas que não fiz,
nem apagarei as manchas
das páginas rasuradas.
Se penso, sinto.
Se falo, faço.
Se gosto, amo.
Se quero, tento.
Sou o que posso ser- eu mesma.
Esta é minha ousadia.
02 outubro, 2006
outro caminho
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