Rio,
me divito com o seu ciúme.
Debocho de suas palavras,
sua insegurança de menino.
Brinco com sua imaginação,
flertando em anônimos telefonemas
e me banhando com o perfume
das flores que chegaram sem bilhete.
Mas lá no fundo,
feito louca,
invejo o ciúme,
que eu,
arrogantemente,
não possuo.
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