Na parede,
sombras retratam
meu medo.
Estranhos seres
que me assombram
com olhos iguais aos meus.
Não sou eu a criatura.
Não sou eu.
Apago a luz,
descanso os temores
que vivem aqui por perto.
Adormeço
como quem já não sonha
de olhos abertos.
16 junho, 2006
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