Escrevo. E pronto. Escrevo porque preciso, preciso porque estou tonto. Ninguém tem nada com isso. Escrevo porque amanhece, E as estrelas lá no céu Lembram letras no papel, Quando o poema me anoitece. A aranha tece teias. O peixe beija e morde o que vê. Eu escrevo apenas. Tem que ter por quê?
Muitos homens passando por meus olhos, transitando pela janela aberta. Não notam meu olhar curioso, no calor dos meus pensamentos. Nem percebem que eu os vejo, reprimida no turbilhão dos meus desejos.