01 agosto, 2006

amor - Paulo Leminski


Amor, então,
também, acaba?
Não, que eu saiba.
O que eu sei é que
se transforma
numa matéria-prima
que a vida se encarrega
de transformar em raiva.
Ou em rima.
Paulo Leminski

2 comentários:

Anônimo disse...

cilia
amiga

amei sentir vc em sílabas, palavras, versos, letras tímidas, ousadas...

Instantes Magicos
suavemente calados
corações reticentes
dançam silenciosos
a valsa dos versos
dos diversos
destinos
palavras trêmulas
sílabas cegas
que se entregam
Instantes calorosamente
ritimados
que a sós
mesmo sem palavras
insistentemente
ecoam, ecoam
em um só
um só compasso
cadencia inesperada
segredo métrico
dos corações
(Flavia- "prima"!)
amo vc!!
saudades!!

Anônimo disse...

Grande verdade, o amor não acaba se transforma, pena que quando se transforma quase sempre vira algo amargo. Cabe a nós tentar manter esse amor puro algo que brilhe, esquente como o sol, refresque como o mar, e que nunca se transforme. Dificil.