03 julho, 2007

Sem poesia

O poema fugiu,
nem arrumou as malas,
nem deixou bilhete,
sumiu, simplesmente.
Deixou o livro em branco
e o dia mais vazio.
Mas pra que preciso de palavras?
As palavras são cruéis.
Vá, me deixe em paz,
pode sumir de vez.
Não quero fazer versos
e tenho raiva de poetas.

Um comentário:

Blog da Joana Paro disse...

Querida... Quanta sensibilidade nesse seu blog todinho... Lindo!
Adorei passear por seu jardim,mesmo estando um pouco sequinho. É o fim de um inverno quente.
A primavera aí está a nos brindar com semente e brotos e novas flores! Sempre...
Te beijo com todo amor.