11 dezembro, 2007

Espuma

Não quero ser
a mulher do mar.
Aquela num barco sem nome,
com amores de ondas
e pérolas negras a contar.
Eu quero a espuma
que rompe na areia
e me transforma em sal.
Eu quero o sol,
maré cheia
de seu oceano
Pacífico.

2 comentários:

Anônimo disse...

Muito bom seu blog. Vc escreve muito bem! Parabéns.
Adriana Ferreira

Anônimo disse...

"Como o oceano rodeia a Terra, assim tu, mulher, rodeias o coração do mundo com o abismo das tuas lágrimas (...) Para adornar-te, para vestir-te, para fazer-te mais preciosa, o mar dá suas pérolas, a terra o seu ouro, os jardins suas flores." Rabindranath Tagore.