04 dezembro, 2007

Livro aberto

Não te peço muito, meu amor.
Em mim, pouco existe de definitivo.
Sou doida, sou simples
sou aquela que sonha,
sou mulher, afinal.
Não quero que me entenda,
meus códigos são únicos,
a senha é que é banal.
Quero apenas que ame.
E que me leia,
como se eu fosse um livro
em que você escolhe o final.

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