22 janeiro, 2008

Leve

Eu não quero pensar
nem racionalizar nada.
Não me venha com perguntas
e muito menos com explicações.
Não seja tão direto!
É preciso deixar espaço
entre as densas linhas
para se formar um poema.
Não, não quero saber o que se passa.
Quero apenas o que passa...
A dor leve que traz o amor,
sem esperas ou esperanças.

2 comentários:

Anônimo disse...

É difícil esperançar e impossível esperar pela leveza quando se está sendo devorado pelo fogo em meio ao vazio. Não há como deixar espaço. O desejo pede adensamento de linhas e não proliferação de vácuo em entre-linhas. Mais amor, mais alegria num retorno à fábrica de poesia.

Anônimo disse...

Caraca! Perdi o ar...