16 abril, 2006

O QUERER


Quero a mão que me alisa
e me afaga.
Quero a boca que sussurra
o amor ao meu ouvido.
Quero os olhos que me vêem
enquanto vejo melhor o mundo.
Quero o sorriso
a rir misérias comigo.
Quero tanto que o querer
fica sem sentido.

Preciso.
(1996)

Um comentário:

Anônimo disse...

Que lindo este poema! Muita sensibilidade. Muito talento. Beijos querida!
Marcelo