19 fevereiro, 2008

Espera

Minha alma desnuda
espera pelo anônimo almirante.
Encontro furtado,
madrugadas vãs.
Mitologias,
poética incerta,
co-autoria de risco.
Selvagerias de um Peri,
numa primavera
em que toda insensatez fazia sentido...

Saudade...

Do amor sem noção das horas.
E do tempo que parou em mim.

4 comentários:

Blog da Joana Paro disse...

Ahuahuahuahuahuahuahua....
Sem palavras, amiga...
Como pode ser tão objetiva e poética ao mesmo tempo?
Grata pelo gozo das tuas palavras!
Beijo a tua alma.

Anônimo disse...

No jardim de quatro primaveras a roseira sem espinhos poliniza-se com o açúcar, daí explode e eclode em botões coloridos. O mel corre como seiva e exala em palavras a doçura de seu perfume.

Anônimo disse...

Em contra-metamorfose a borboleta volta ao casulo e espera pelo inverno. Encontra primaveras!
Ressurgem as asas pictóricas, rebelam-se as flechadas retóricas e os recortes da história de amor resgatam a paixão.

Dona Ulina disse...

Mais uma vez encantada!
Saudade é uma veste que cabe no presente , mas a moldura é MEDIDA no passado.

bjs