A pia goteja sem trégua,
molhando a solidão da noite.
Há sal na água que verte?
A boca seca,
o nó na garganta,
e a sede que a ilusão não mata
entornam pouco a pouco a minha saudade.
Nenhuma verdade vem aquecer o meu sonho,
as minhas insônias são repletas de umidade.
molhando a solidão da noite.
Há sal na água que verte?
A boca seca,
o nó na garganta,
e a sede que a ilusão não mata
entornam pouco a pouco a minha saudade.
Nenhuma verdade vem aquecer o meu sonho,
as minhas insônias são repletas de umidade.
2 comentários:
É incrível como você sabe escolher as palavras certas. "Insônias repletas de umidade". Simplismente incrível. E me deixa sem palavras!
Beijos, Marcelo
só posso dizer que é poema feliz
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