Invento um rio em mim
pra fazer fluir meus temores.
E tudo corre, escorre
pra fazer fluir meus temores.
E tudo corre, escorre
e transborda.
Não sei correr para o mar.
E como não há como parar as águas
e nem mergulhar em queda livre,
evaporo-me.
Não sei correr para o mar.
E como não há como parar as águas
e nem mergulhar em queda livre,
evaporo-me.
3 comentários:
Cecilia,esbarrei em seu blog por acaso,porem a maravilha poética que aqui encontrei me fez esquecer apesquisa que fazia. Tambem a moça já traz do berço o estigma de poeta: Cecilia. rsrs. Onde posso comprar seu livro?
Muito bonita essa poesia.
Tempestade
Os vapores convertem-se em núvens carregadas, precipitam-se, hidratam o solo fértil e transformam intermitentes em permanentes. Ao navegador cabe a ciência de deixar o mar no tempo certo, subir o rio e provocar o "mau tempo" para que possa navegar em busca de seu bem.
Almirante Giuseppe de Chou.
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